Casos de bullying são cada vez mais comuns no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pela Ipsos sobre cyberbullying, 29% dos pais declaram que seus filhos sofreram algum tipo de ataque no ambiente virtual, só no ano de 2018.
Mas, na mesma medida que os casos aumentam, aumenta também a visibilidade e a preocupação com o tema. O que não poderia ser diferente. Afinal, essa prática causa sérios danos na vida de um jovem e, em certos casos, podem ser irreparáveis.
O que é bullying?
O termo bullying tem origem na palavra da língua inglesa “bully” e significa “valentão”. A prática é caracterizada como uma situação de humilhação e intimidação que são constantes no ambiente escolar, e afeta de forma considerável a autoestima desse jovem.
Quais os principais motivos do bullying
Da mesma maneira que exitem consequências emocionais aos jovens expostos ao bullying, os agressores também sofrem com dificuldades comportamentais e, em boa parte dos casos, essas dificuldades podem ocasionar esses ataques gratuitos aos colegas.
Ambos podem apresentar os seguintes transtornos:
• Fobia social
• Tristeza
• Agressividade
• Baixa autoestima
• Depressão
Por sorte, atualmente podemos perceber que existe uma ampla discussão que envolve o tema. O assunto deixou de ser apenas “coisa de criança” e o combate a essa prática se tornou algo presente em diversos setores da sociedade (pais, professores, jovens e até a mídia).
A Inteligência emocional aparece, portanto, como um dos pilares fundamentais contra essa prática. Caso você já tenha passado por isso, ou tenha filhos em idade escolar, acompanhe este artigo e saiba como lidar com o bullying.
Inteligência Emocional x Bullying
Hoje, é cada vez mais comum ver crianças e jovens enfrentarem problemas que antes eram associados apenas à vida adulta. Isso pode acontecer por uma mudança cultural que o acesso de informação ocasionou. Mas o questionamento que fica é o seguinte: por que nos dedicamos tanto a desenvolver as competências necessárias para que os jovens sejam adultos de sucesso e “esquecemos” de ensinar sobre felicidade, empatia e respeito?
Todos nós passamos grande parte da nossa formação no ambiente escolar e acadêmico e é cada vez mais urgente prestar atenção nas competências emocionais nesses ambientes.
De forma conjunta, pais e professores precisam desenvolver esses jovens em aspectos como:
• Autoconhecimento
• Valorizar os relacionamentos saudáveis
• Diminuir a necessidade de competição
• Identificar as próprias emoções e as emoções de outras pessoas
• Ter mais empatia e consciência social
O bem-estar e a felicidade na vida adulta, dependem muito da maneira que esses indivíduos são conduzidos durante a juventude. É neste momento que a Inteligência Emocional se torna uma peça chave para formar cidadão com mais consciência sobre seus deveres e, mais do que isso: possibilitar que eles sejam saudáveis, felizes e livres de culpa, ansiedade e depressão.