Dezembro costuma gerar sentimentos antagônicos: tem que se sinta satisfeito com o ano que passou. Porém, tem também quem sinto justamente o oposto: aquela culpa que se instala.
Tem ainda, uma terceira opção bastante comum: nem uma coisa e nem outra. Apenas aquele cansaço existencial e você riscando os dias na parede pra chegar logo o recesso, sabe como é?
Enfim, é um mês que costuma dividir opiniões, tem quem ame e quem odeie.
Geralmente, pra quem se identifica com o segundo grupo, os motivos desse “ranço” costumam esbarrar em duas esferas centrais: a frustração de olhar para trás e constatar que os objetivos listados não foram alcançados e a ansiedade que envolve a expectativa e todas as prospecções pro ano seguinte.
Ou então as coisas!
Perspectiva: uma forma gentil para fazer o balanço do seu ano!
Pra quem anda angustiado, é interessante colocar algumas coisas em perspectiva.
A primeira coisa é: seja gentil com o seu processo!
Por mais que você não tenha atingido todos os objetivos listados para esse ano, é muito possível que você tenha algo para agradecer, se orgulhar ou comemorar. Muitas vezes, ficamos esperando grandes acontecimentos, mas esquecemos com frequência que os grandes feitos são construídos com pequenos passos. E eles também precisam ser celebrados!
Faça uma pequena lista com no mínimo três coisas positivas que aconteceram durante o ano ( vale lembrar que os aprendizados aqui também contam! E muito!).
Seja realista com na hora de traçar as sua metas para o ano novo
Outro ponto é: seja realista e verdadeiro com você mesmo na hora de traçar o que você quer para o próximo ano. Não raro, temos a tendência em estabelecer prazos irreais e pouco factíveis ou então que não condizem com os nossos reais valores. Entenda que você não precisa conquistar tudo logo em janeiro. É uma construção que exige duas forças na mesma medida: constância e paciência.
Flexibilidade: uma habilidade fundamental!
Por fim, seja flexível e entenda que tudo bem recalcular rotas. Talvez o que você tenha estabelecido lá no começo do ano não faça tanto sentido agora. As pessoas mudam ( ainda bem) e é perfeitamente natural que as metas e objetivos acompanhem essa mudança. Ser flexível é saber abrir espaço entre desejos e possibilidades.
E esse lugar pode ser extremamente fértil, acredite.
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