A flexibilidade comportamental, que é um dos pilares da PNL (Programação Neurolinguística), é o tema do artigo de hoje. E, para trazer esse assunto para mais perto da vida cotidiana e torná-lo mais palpável, vamos propor a seguinte reflexão:
Quais são as pequenas promessas que você faz pra si mesmo e acaba não cumprindo?
Não estamos falando de grandes movimentos ou mudanças bruscas como mudar de emprego, mudar de carreira, mudar de cidade, terminar um relacionamento…
A proposta aqui é pensar nas pequenezas do cotidiano e em coisas que parecem muito simples (e até banais) como querer conhecer um restaurante novo que abriu no seu bairro mas acabar sempre indo no mesmo, já que não teria lá muitas surpresas mas também te blinda de possíveis decepções.
Ou então sobre querer dar uma chance para aprender algo que desperte muito seu interesse mas que não tem, à primeira vista pelo menos, uma aplicabilidade na sua vida, que não vai ser algo necessariamente útil para sua carreira por exemplo.
Sabe aquelas coisas que você deseja fazer, mas sempre acaba deixando para outro momento? Como investir em um novo esporte, se dedicar para aprender a cozinhar, a tocar violão…
Esses exemplos mais corriqueiros de pequenos movimentos, nos ajudam a desmistificar um pouco essa questão da flexibilidade.
Flexibilidade comportamental começa nas pequenas coisas
Muitas vezes, a flexibilidade acaba sendo sempre atrelada a algum desconforto, a uma necessidade de “se esticar” de se estender além da sua capacidade, para alcançar algo que você deseja.
Pode reparar: quando ouvimos falar em flexibilidade, quase sempre ouvimos expressões como “ter a flexibilidade necessária para enfrentar situações difíceis”, “é importante ser flexível para contornar os obstáculos na carreira” ou então “ a flexibilidade é algo fundamental para atravessar crises no relacionamento…”
E por aí vai…
Percebe como a flexibilidade, mesmo que implicitamente, está quase sempre ligada a algum desconforto, a alguma crise ou algum desafio?
Só que esse não é o único caminho para exercitar sua flexibilidade. Se você procurar um educador físico para trabalhar a sua flexibilidade muscular, ele certamente não iria começar com um plano de exercícios que tem um nível de dificuldade mais intenso, certo?
Ele provavelmente iria propor exercícios mais simples para iniciar esse trabalho aos poucos. Funciona da mesma forma com flexibilidade comportamental.
Ela pode ir entrando na rotina de uma forma mais orgânica, em coisas menores e mais prazerosas.
Ser flexível é ter a capacidade de se adaptar, é ser resiliente e saber fazer um gerenciamento das próprias emoções para fazer acordos?
Sim!
Mas, ser flexível é também fazer um caminho diferente para ir ao trabalho, é descobrir novas paisagens, é dar uma chance para um livro que tem um tema completamente diferente dos que você costuma ler…
A flexibilidade comportamental pode ser construída a partir de pequenos movimentos. E pode ser treinada sob um ponto de vista mais divertido, em coisas agradáveis.
Flexibilidade é treino
Da mesma forma como acontece com os músculos do corpo, trabalhar sua flexibilidade comportamental com pequenos movimentos – regulares e constantes – certamente vai ajudar a melhorar a sua postura diante de situações desafiadoras, a sua força interna e a qualidade dos seus movimentos em diversas esferas da vida.
E é sempre válido lembrar que, além de todos esses benefícios: a flexibilidade e as novas possibilidades costumam sempre se esbarrar no caminho. E se você deseja adotar uma postura mais flexível, conheça o Método MD – um treinamento dinâmico e altamente vivencial, que já transformou milhares de vidas.