“O homem é, em sua essência, um ser relacional”, como disse o tão citado e aclamado pai da Psicanálise, Sigmund Freud. Nós, seres humanos precisamos do contato com o grupo, fomos programados para isso.
O conceito de relacionamento interpessoal é amplamente estudado não apenas pela psicologia, como também foi desenvolvido pela área da sociologia. Segundo um dos pensadores mais influentes da modernidade e um dos pais da sociologia, Max Weber, existem condutas comportamentais que orientam as relações do homem com o seu meio social. São elas:
- Ação racional: trata-se de uma ação concreta motivada por um fim específico.
- Ação racional movida por valores: valores éticos, religiosos ou políticos.
- Ação afetiva: movida exclusivamente por sentimentos.
- Ação tradicional: regida por costumes arraigados.
Ou seja, existem várias maneiras de se relacionar e esse formato vai depender do contexto em que essas relações estão inseridas: familiar, organizacional ou afetivo. Em qualquer um dos casos, perceber qual o seu papel em cada uma delas é essencial para manter vínculos saudáveis.
Quais os tipos de relações interpessoais?
Unilaterais
Neste formato, somente uma parte é beneficiada, o que tende a gerar certo desconforto e possíveis atritos.
Bilaterais
Já em relações bilaterais, existe um equilíbrio e uma troca mais saudável e construtiva para todos os envolvidos.
Em suma, a inteligência interpessoal é a capacidade para lidar de maneira harmoniosa com as pessoas ao redor. E isso se deve, essencialmente, a empatia, a habilidade para interagir de maneira eficaz e ser sensível aos humores alheios, compreendendo suas motivações e emoções.
A relação entre a Inteligência Emocional e os relacionamentos saudáveis
A qualidade dos nosso relacionamentos estão intimamente ligados ao nosso bem-estar. Ou seja: ao medir a qualidade dos relacionamentos, é possível entender muito sobre si mesmo. Por esse motivo, quanto mais positiva e saudável for a nossa troca com o meio em que estamos inseridos, maiores as chances de criar conexões reais e genuínas com as pessoas que convivemos. E isso, certamente, irá impactar em todas as esferas da vida.
Para que isso ocorra, desenvolver as competências emocionais é algo essencial. Como? Trabalhando o autoconhecimento e a forma de se comunicar.
Entender suas emoções, como cada uma delas agem e impactam suas ações e, por consequência, seus relacionamentos, é o primeiro passo para melhorar a maneira como você interage no seu ambiente profissional, familiar, social e afetivo.
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