A autossabotagem é um comportamento tão universal no sentido de conseguir perambular em várias esferas da vida e se esconder em vários pequenos hábitos e comportamentos.
Ela pode ser a procrastinação, pode estar naquele “sim” que você diz, quando na verdade você quer mesmo é dizer “não”, ela pode caber confortavelmente naquela boa e velha desculpa do “estou sem tempo…”, sabe como é?
Mas, a casa dela mesmo, onde ela passa a maior parte do tempo é no seu diálogo interno. Naquele hábito de ficar se criticando e se punindo mentalmente e é sobre ele que falaremos neste artigo.
Autossabotagem e o diálogo interno tóxico
Uma das formas que a autossabotagem costuma assumir é no diálogo interno. E olha, é preciso ficar atento, porque ela não costuma ter muito compromisso com a verdade.
Aliás, ela é especialista em criar verdades que não existem.
Vamos a um exemplo: você acorda de manhã, super disposto, faz aquela lista de To Do´s enorme e começa o dia com objetivo de cumprir tudo aquilo que está naquela lista.
Só que aí o computador trava, o filho precisa de ajuda com alguma demanda escolar, aparece um incêndio qualquer no trabalho que você precisa apagar…Enfim, coisas que não estavam previstas acontecem e, por motivos óbvios, você riscou 1/3 da lista.
Como você se sente? Na verdade, o que você diz pra si mesmo?
Podemos chutar três coisas possíveis: “você não dá conta”, “não tem agilidade”, “não é capaz…”
É desse jeito que a autossabotagem se instala confortavelmente na rotina. Agora, imagina os efeitos desse diálogo interno super tóxico, durante 5, 10, 15 anos?
Como neutralizar esse diálogo interno e barrar a autossabotagem?
A primeira que vale reforçar é que dificilmente essa voz interna ficará completamente em silêncio.
Mas, a primeira estratégia para tornar essa “relação” menos tóxica é identificar essa voz interna que é repressora e extremamente crítica. E, além de identificar essa voz, é importantíssimo diferenciá-la de você.
Quando você faz essa divisão, é possível contra argumentar. Porque ela vai continuar falando e tecendo críticas com uma propriedade impressionante que parece mesmo que ela tem razão.
Então, nessa hora, pra toda crítica interna, faça um elogio pra si mesmo. Argumente nessa conversa também. Caso contrário fica um monólogo destrutivo que não leva a lugar algum.
Se autossabotar é algo que acontece com muita frequência e, muitas vezes, esse hábito é quase imperceptível. Mas, quando não identificado esse padrão comportamental pode acabar se manifestando em diversas áreas e impactar negativamente a carreira, os relacionamentos e a sua autopercepção.
Se você deseja barrar esse hábito e parar de ser refém de si mesmo, conheça o Método MD e conheça ferramentas para estabelecer um diálogo interno mais saudável e mais gentil com você mesmo.