Afinal, o que é essa tal masculinidade tóxica? Felizmente, esse termo anda ganhando cada vez mais espaço e está sendo amplamente discutido. Em linhas gerais, refere-se às características estereotipadas que são atribuídas aos homens.
Desde de muito jovens, os homens são condicionados (de forma direta ou indireta) a reprimir certas coisas. Traços muito presentes são: “eu não sofro”, “não mostro fragilidade”, “homem de verdade não deve fazer X ou Y”. Isso ocorre por conta de um certo receio de que a vulnerabilidade seja entendida como um comportamento que não “condiz” com o que um homem deveria ter, o que poderia “manchar” sua reputação.
É claro que essa é uma visão que foi sendo construída durante décadas. E, alguns desses comportamentos masculinos estão tão enraizados que podem passar despercebidos. Porém, eles têm seu preço. E pode ser alto!
Os efeitos colaterais da masculinidade tóxica
A pesquisa “ A nova masculinidade e os homens brasileiros”, realizada pelo Google BrandLab São Paulo, traz alguns dados que merecem a nossa atenção: os homens são os que mais morrem por conta da violência, se suicidam quase 4 vezes mais do que as mulheres no Brasil e ocupam o 5º lugar na maior taxa de feminicídio no mundo.
A depressão masculina também é um outro fator que precisamos pontuar. Por conta do estigma social, esse transtorno pode agir de maneira silenciosa e muitos homens acabam não procurando ajuda e sofrem em silêncio por vergonha. Em muitos casos, os homens que sofrem de episódios depressivos, sequer conseguem identificar ou então admitir que estão com o problema, o que pode ocasionar um agravamento do quadro.
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Os efeitos colaterais da masculinidade tóxica são inúmeros e isso está diretamente relacionado à dificuldade dos homens em falar sobre os próprios sentimentos e emoções.
A masculinidade tóxica em processo de desconstrução
Desconstruir a masculinidade tóxica não é algo que vamos conquistar do dia para noite. É um processo que exige um esforço constante e boas doses de reflexão e autoanálise.
Porém, esse movimento, além de garantir condições mais saudáveis – onde o homem encontra espaço para se expressar verdadeiramente -, também ajuda a prevenir o surgimento de chefes abusivos e agressivos, pais que não conseguem demonstrar carinho aos filhos e parceiros controladores.
E é aí que a Inteligência Emocional funciona como uma importante aliada: a habilidade para administrar e canalizar de uma forma positiva a frustração, a raiva e a angústia. Isso ajuda a evitar atitudes inconsequentes como dirigir de forma irresponsável, entrar um uma briga para provar o próprio vigor masculino, barram a irritabilidade em excesso – que pode ter uma consequência devastadora para os relacionamentos pessoais, profissionais e familiares.
Já está mais do que a hora de entendermos que nos conectarmos com as nossas próprias emoções, não nos torna mais fracos. É justamente o oposto: ganhamos mais autoconfinaça, coragem, responsabilidade e empatia.
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