De uns anos para cá, a Inteligência Emocional está em voga. Existe um movimento crescente de pessoas em busca deste processo de desenvolvimento. Porém, um dos objetivos deste artigo é destacar que: A Inteligência Emocional não é uma “caça ao tesouro” que existe começo, meio e fim.
Mas sim, uma jornada que envolve alguns elementos e, um desses elementos, é a habilidade para identificar as nossas emoções, como também as emoções das pessoas que nos cercam. Essa capacidade, permeia todo o nosso convívio em sociedade e trata-se de uma habilidade-chave para ter sucesso profissional, relacionamentos positivos e satisfação pessoal.
Mas, na verdade, o que é Inteligência Emocional?
Inteligência Emocional é gerenciamento de emoções. Falando assim, parece simples, não é? E de fato é! Porém, funciona como um hábito. Da mesmo forma quando começamos uma atividade física ou nos dedicamos em aprender outro idioma. No início pode ser mais desafiador.
O termo é algo relativamente novo e teve Daniel Goleman como precursor. Goleman aponta os quatro principais pilares da Inteligência Emocional e vamos falar um pouco sobre eles:
Os quatro pilares da Inteligência Emocional
Primeiro pilar: autoconhecimento
Começaremos esse tópico com um exemplo: você investiria todo seu dinheiro em um novo modelo de negócio do qual desconhece completamente? Ou então faria uma viagem para um país distante sem antes pesquisar sobre sua cultura? Provavelmente não, né? A mesma coisa se aplica ao iniciar um processo de desenvolvimento pessoal.
É totalmente improdutivo querer melhorar suas competências emocionais sem antes entender quais são seus reais desafios. Uma boa forma para iniciar este processo, é criar uma espécie de diário de bordo das emoções. Experimente anotar as situações que acontecem com você no dia-a-dia e como foram suas respostas emocionais diante delas.
Segundo pilar: gerenciamento das emoções
Depois que você passa a entender melhor sobre o seu funcionamento emocional, chega o momento de aprender a gerenciá-lo. Em outras palavras, trata-se de aprender a controlar reações automáticas e condicionadas e passar a responder de forma adequada diante das mais variadas situações.
Uma informação importante: muitas vezes não podemos controlar como nos sentimos, mas somos completamente capazes de ter total controle sobre como reagimos.
Neste pilar, existe algo valioso: o tempo. Nem toda emoção precisa ser extravasada de forma aleatória ou impulsiva. Ao dar um pouco mais de tempo para o seu sistema emocional (sistema límbico), você pode refletir melhor e deixar que seu cérebro (neocórtex) processe essa informação de maneira mais racional/consciente. Evitando, assim, reações que podem causar danos desnecessários e também o conhecido sequestro da amígdala.
Terceiro pilar: empatia
Empatia não diz respeito apenas sobre a capacidade para se colocar no lugar do outro. Afinal, cognitivamente é impossível sentir exatamente a mesma coisa que o outro está sentindo. Ser empático é um trabalho um pouquinho mais desafiador.
A empatia consiste, basicamente em ouvir o outro e evitar qualquer julgamento. Quando você abandona preconceitos, passa a buscar o entendimento sobre o que existe por trás de determinada fala ou comportamento alheio.
Quarto pilar: sociabilidade
As habilidades sociais estão presentes em todas as esferas da nossa vida: no trabalho, na vida familiar, no relacionamento afetivo e até na mesa de bar com os amigos. Para treiná-la, porém, é preciso enfrentar situações reais como ter aquela conversa difícil, também conhecida como DR, seja com o chefe ou com o parceiro(a).
A Inteligência Emocional precisa ser entendida mais como uma jornada, do que como algo que deva ser conquistado. Quer desenvolver suas habilidades emocionais? Conheça o Método MD e saiba como iniciar essa jornada rumo a sua melhor versão!