Você convive ou conhece alguém que sente muita dificuldade em ficar sozinho? Que é muito carente e, por conta disso, se torna muito dependente de outras pessoas?
Esses sinais podem ser sintomas do transtorno de personalidade dependente. Ao desenvolver essa síndrome, o indivíduo sente uma forte necessidade em obter conforto e segurança emocional e faz isso depositando todas as suas carências em outras pessoas.
Geralmente, é mais comum que o transtorno se desenvolva no começo da vida adulta e as causas são diversas:
- Criação superprotetora
- Ambientes familiares marcados pela dependência
- Dificuldades para lidar com frustração
- Carência afetiva
- Insegurança
É comum que o transtorno de personalidade dependente seja atrelado as relações primárias ( pai, mãe, avós ou irmãos). E, perceber certas interpretações e os gatilhos internos que tiveram origem na infância é algo muito benéfico para iniciar um processo de entendimento sobre a raiz do problema.
Os sintomas do transtorno de personalidade dependente
- Dificuldade para tomar decisões sozinho
- Necessidade em chamar atenção e obter aprovação dos outros
- Estar sempre ansioso e com medo de ser abandonado
- Insegurança e tendência em sufocar as pessoas
- Ter um comportamento submisso
- Ter dificuldade em passar um tempo sozinho
Como conviver com quem sofre com este transtorno?
O primeiro passo é entender que essa pessoa precisa do outro para preencher seu próprio vazio interior. Por esse motivo, é fundamental dar apoio e suporte mas também estabelecer limites. Incentive que a pessoa invista em autoconhecimento. Assim, ela poderá criar um entendimento maior sobre as suas limitações mas também sobre suas qualidades e potenciais.
Ao conseguir enxergar suas habilidades e capacidades, a autoestima melhora e a pessoa irá conseguir começar a agir sem depositar toda sua felicidade no outro.
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Com esse transtorno, o indivíduo não percebe que ele é o único responsável pela sua própria vida. E por esse motivo, é fundamental estabelecer certos limites de maneira clara e objetiva. Claro que de forma ponderada e calma.
Porém, delimite seu próprio espaço e não permita que outro o invada. Ceder sempre, não irá ajudar a pessoa. Ao contrário: poderá alimentar ainda mais o quadro.
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