Todas as mudanças no comportamento da sociedade trazem uma modificação no modelo de família. Diante deste contexto, é a cada vez mais comum que novos casais se formem em um período da vida que ambos já tenham uma história e, muitas vezes, essa bagagem inclui filhos de outras uniões.
A guarda compartilhada também é cada vez mais comum e, por conta disso, existe uma rotatividade maior das crianças. Aí surge a dúvida: enteados, como lidar?
Dados do IBGE apontam que em 2004 o Brasil registrou 130 mil divórcios. Já em 2014, esse número dispara para 341 mil! Ou seja, um aumento significativo que ilustra bem essa mudança das famílias brasileiras. Outro ponto que merece destaque: as mulheres que se divorciam estão na faixa dos 40 anos. Já os homens não ficam tão distantes, a média é de 44 anos para os rapazes. Portanto, é bastante possível que ambos tenham filhos.
A dúvida de como lidar com os filhos do parceiro é mais comum do que se imagina: eu devo punir ou deixo essa parte com os pais? Quem estabelece os limites e as regras? Como lidar com um possível ciúme? Como manter uma harmonia e um diálogo saudável?
É claro que cabe a cada casal estabelecer seus próprios acordos. É fundamental conversar e delimitar certas coisas de forma clara para que não exista um desconforto futuro por falta de comunicação. Porém, existem algumas estratégias que são…Digamos… Universais e vale conferir!
Na prática, como lidar com enteados?
A principio, a regra de ouro é: nunca, em hipótese alguma, fale mal dos pais do seu enteado. Primeiro que uma postura de respeito é essencial. É importante que exista uma consideração mútua na relação entre os adultos. E segundo, se existir algum problema pontual, ele precisa ser resolvido entre os adultos. Não coloque as crianças ou adolescentes dentro do problema.
Não confunda os papéis
Às vezes, o novo parceiro ou parceira pode assumir o papel de “substituto”. A criança precisa dos papéis bem estabelecidos para que não exista nenhuma confusão. E, não importa como a separação tenha ocorrido, é importante respeitar as origens biológicas e emocionais dos filhos.
Evite disputas
Não dispute a atenção do parceiro com os filhos. Ao contrário: incentive a convivência e dê espaço para que eles possam passar um tempo juntos sozinhos. Isso é fundamental para relação entre eles e muito saudável. Caso você sinta ciúmes ou um certo desconforto, é preciso identificá-lo e trabalhá-lo.
Eles precisam do próprio espaço
Caso eles venham apenas aos finais de semana é importante que eles tenham seu próprio espaço. Nada de montar um “acampamento” na sala toda vez que a criança vem. É importante que elas se sintam inseridas e seguras e, para isso, é fundamental que as crianças saibam que tem um lugar para elas na casa.
Sem diferenças
É importante estabelecer limites e, na mesma medida, demonstrar atenção e carinho. Não faça diferenças entre seus filhos e os filhos do parceiro. Trate-os da mesma forma.
Invista em uma comunicação clara
Eventualmente, uma resistência por parte da criança pode surgir, um certo ciúmes ou então uma mágoa. É importante sentar e explicar que a separação existiu por motivos específicos e isso não é culpa dos novos parceiros. Por fim, o ideal é que os adultos conversem e, assim, possam estabelecer as próprias regras de convivência. Isso evita muitos desgastes e garante uma convivência saudável entre todos.
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Oi tudo bem tenho duas enteadas uma de 24 da outra 18 anos fui morar com ele mas eu tenho feito tudo o que querem só o que gostam não consigo ter a liberdade de ser dona de casa tipo elas não me incluim as vezes nas coisas não respondo só fico quieta são mandona tipo dona de tudo o pai delas faz tudo o que querem eu não sei mais o que fazer meus filhos não tem liberdade de vir ali em casa não me sinto bem me ofendem ? já falei com ele mas não adianta
Também passo por isso..
É complicado mesmo,criei 2 filhos da minha esposa desde pequeno quando tinham 8 e 10 anos e hoje eles tem 20 e 22,mas tá mais complicado ainda,pois não tem limites,e eu que sempre tentei colocar,mas a mãe baba e faz o que eles querem até hoje,o clima aqui tá pesado e essa semana um deles me chamou de palhaço,nunca levantei a mão para agredir eles nem a minha esposa mãe deles,sou tranquilo,penso antes de agir,para mim não dá mais,pois ela os defende sempre e me humilha com palavras como se eu implicasse com eles,só não me separei ainda porque tenho com ela uma menina de 5 anos que é o amor da minha vida e não tenho lugar para ir.
Eu também passei por isso, meu esposo não é mais afilhada dele, pq ela já é adulta tem 35 anos pra quer mais quer a vida do meu esposo, isso dá raiva
Meu Deus
já passei por isso, a única coisa que você pode fazer e se afastando aos poucos do seu marido fazendo ele perceber ,que você também faz falta. da um tempo para de ficar 24hrs disponível para ele, fica mais distante de tudo ,por só assim ele vai perceber que está te perdendo e vai tomar logo uma atitude.
Quem não está na situação não entende como é difícil ser padastro ou madrastra, você sempre é o vilão, sempre é o que implica, família sempre julga, só quem passa por isso sabe. O filho sempre em primeiro lugar, você que se conforme
Nossa que triste, lendo vcs vejo que não estou sofrendo sozinha.. reencontrei um grande amigo após 27 anos, ele viúvo a 4 anos e eu separada a 1ano , namoramos por 3 anos com um sentimento lindo e resolvemos morar juntos a 15 dias e eu filho dele de 20 anos já surtou e me xingou de palavrões horríveis..e meu marido disse pra eu relevar pq ele estava em surto de nervoso..que tristeza
Tô passando por isso. Me sinto sem importância. Os filhos vem primeiro sempre. Acabo ficando com ciúmes. Mas o que escuto é que tenho que aceitar. Pq sou infantil. Mas só quem passa sabe o quanto é difícil ser madrasta. A gente sempre é vilão. Tudo que faz viram a cara pra gente. Qualquer A que fala. Pronto. É a pior pessoa do mundo. É angustiante. A gente se sente impotente.
Olá, eu me sinto a vilã, mesmo. Sei que a criança em primeiro lugar, porem não posso negar o sentimento que tenho, sinto que a criança não tem limite de ser a filha e sim a namorada/esposa, me sinto que até estou competindo, porem ele de fato tem tratamentos que dá a ela parecidos que da a mim, eu não quero ser filha e não quero que a filha seja a esposa/namorada, quero que cada uma tenha seu papel, porem quem deve fazer isso é ele e não eu, logo se ela vem primeiro com certeza, deixo essa relação finalizada.
Estou num relacionamento a 4 meses com uma mãe de um menino. Estou passando por essas mesmas dificuldades. É triste saber o relato de vcs e saber que estou na mesma situação.
Quem não está na situação não entende como é difícil ser padastro, você sempre é o vilão, sempre é o que implica, família sempre julga, só quem passa por isso sabe. A minha enteada que se envolve nas nossas brigas de casal e minha esposa não escuta agora deixa eu fala alguma coisa com a preciosa dela o bicho pega eu que me conforme
complicado , eu tô tentando fazer as pazes, cada dia eu quero desistir , o clima aqui tá pesado e essa semana ou seja direto me chama otario ou babaca e mãe e a vó não fala nada chamou de palhaço,nunca levantei a mão para agredir ela ,sou tranquilo,penso antes de agir,para mim não dá mais,deixa eu fala alguma coisa e como se eu implicasse com ela já tô num limite essa semana se ela me chinga e mãe e a vó vê e não fala nada eu simplesmente vou embora arrumo minha coisa e vou embora