Atire a primeira pedra quem nunca sentiu aquele incômodo agudo que o ciúme provoca! Considerado por muitos como o grande vilão dos relacionamentos, o ciúmes vai aparecer em algum momento da relação. Geralmente, ocorre em situações pontuais e, até certo ponto, é perfeitamente normal. No entanto, quando esse sentimento assume proporções maiores, é completamente infundado e constante, ele se torna patológico.
O ciúmes obsessivo também é chamado de Síndrome Otelo. Esse nome pomposo é inspirado em uma tragédia Shakespeariana. Na história, que acontece na Itália do Século XV, um general chamado Otelo fica convencido que Desdêmona, sua esposa, é infiel. No auge de um descontrole, Otelo mata Desdêmona e logo depois descobre que ela era inocente.
O ciúme de Otelo (ou de qualquer outra pessoa) não é uma forma de demonstrar amor. E sim um padrão de pessoas que sofrem com uma grande insegurança e baixa autoestima.
Como identificar a Síndrome de Otelo
O ciúme patológico cria uma espécie de espiral destrutiva na vida do casal. Quem sofre com a síndrome desenvolve uma perspectiva completamente equivocada da realidade e um comportamento obsessivo.
A pessoa fica tão obcecada com a ideia de que está sendo traída que passa a fazer de tudo para encontrar provas para tornar sua desconfiança real. Principais sintomas da Síndrome de Otelo:
- Deixar de fazer atividades rotineiras para investigar o parceiro;
- Viver em com uma dúvida e um sofrimento constante;
- Desenvolver distúrbios alimentares e problemas para dormir;
- Fazer chantagens emocionais com o parceiro;
Como barrar o ciúmes?
O primeiro passo é reconhecer o problema. O ciúme patológico se manifesta por conta de questões emocionais que precisam ser identificadas e ressignificadas. São elas:
- Complexo de inferioridade
- Baixa autoestima
- Insegurança
- Projeção de si mesmo
- Traumas durante a infância
É provável que a causa do transtorno esteja relacionada com falta de autoconhecimento. Se você sofre com o ciúmes, conheça o Método MD. Um treinamento que irá reprogramar crenças limitantes e padrões emocionais que corroem seus relacionamentos.