É provável que você já tenha passado por uma situação semelhante: uma frase mal colocada, uma crítica “inofensiva”, uma opinião não solicitada ou uma comparação inconveniente que, rapidamente, é capaz de te levar para um lugar de grande desconforto. Os chamados gatilhos, geram respostas emocionais intensas ( e, por vezes, incontroláveis) como ansiedade, raiva, medo ou constrangimento.
Eles são poderosos por acionarem lugares e memórias que são dolorosas e que remetem a uma atmosfera densa que pode envolver abandono, escassez, humilhação ou outras percepções que, convenhamos, são bastante desafiadoras e desgastantes para dizer o mínimo.
Como os gatilhos emocionais são formados?
Geralmente, esses gatilhos, são implementados em uma fase da vida em que temos poucos recursos emocionais para lidar com certas situações e eles ficam ali, confortavelmente camuflados até serem acionados de tempos em tempos. Mas, será que é possível desarmá-los ou pelo menos conseguir atenuar essas respostas emocionais para que elas sejam menos intensas?
A resposta é sim!
Como atenuar as respostas dos gatilhos emocionais?
É um processo que implica, basicamente, três pontos: investigar a si mesmo – o que amplia o próprio repertório emocional; ser mais gentil com os próprios erros, desafios e com a própria história; e, por fim, impor limites!
Limites claros e bem contornados! Imagina a quantidade de desgaste emocional poderíamos evitar se a gente normalizasse respostas como: “isso não tem graça”, “eu não me sinto confortável com esse tipo de comentário” ou “agradeço a preocupação, mas eu não pedi sua opinião”.
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Ainda paira no entendimento coletivo que a resposta mais ponderada e elegante para esse tipo de situação é sorrir e deixar pra lá. Há quem pense que uma resposta mais contundente pode ir totalmente contra o que a Inteligência Emocional prega. Mas não. Definitivamente não. Engolir a seco o que gera desconforto não é sinônimo de equilíbrio emocional. Até porque, Inteligência Emocional não é anular o que se sente, mas sim aprender a lidar com isso.
Impor limites não é grosseria. Ao contrário: é ter cuidado e respeito por você mesmo.