Recentemente, a HBO MAX, lançou a série “Pacto Brutal: o Assassinato De Daniella Perez”, que conta em detalhes o assassinato da jovem atriz de 22 anos, o julgamento e também a personalidade dos assassinos Paula Thomaz e Guilherme de Pádua.
Com direção de Guto Barra e Tatiana Issa, os episódios desdobram o crime que estarreceu o país há 30 anos. Em 2008, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, publicou um livro Mentes Perigosas – o psicopata mora ao lado, em que tem um capítulo inteiro dedicado a entender melhor a personalidade do ex-ator responsável pelo assassinato de Daniella.
Os 3 traços de psicopatia de Guilherme de Pádua
A falta de sentimento e egocentrismo
Na obra, a autora avalia alguns comportamentos de Guilherme e um deles é a inabilidade completa de compreender a importância e legitimidade de outro ser além dele mesmo. É uma frieza extrema que impede qualquer possibilidade de passionalidade. Foi algo estrategicamente pensado e orquestrado- diz a autora.
Ambição desmedida
A psicopatia, assim como o narcisismo, gera uma supervalorização de si mesmo e uma forte tendência em acreditar que é o centro de tudo e uma necessidade de admiração extrema. É muito comum que pessoas com esse traço de personalidade possuam metas completamente irreais e tenham uma visão ampliada das próprias habilidades. O que também ocorria com Guilherme na época em que matou sua colega de trabalho por sentir que estava perdendo espaço na trama que era escrita pela mãe da atriz, a autora Glória Perez.
A falta de arrependimento
Os psicopatas não sentem remorso ou tristeza pelo que causaram. Além disso, são incapazes de aprenderem com seus erros já que eles acreditam que todos eles podem ser justificados ou legitimados por fatores externos. E isso ocorre, mesmo quando aparentam ser prestativos e até generosos. No caso do Guilherme de Pádua, quando tenta sustentar a versão de que fez o que fez para preservar sua família e mulher que estava grávida na época da morte de Daniella Perez.