Inspirar, engajar e motivar…Esse é o tripé de uma boa liderança, em qualquer tempo e espaço. Mas, o mundo – e o mercado – passam por constantes modificações e todo cenário complexo dos últimos tempos parece que puxou o futuro para mais perto. Já sabemos que muita coisa está mudando e a tendência é que essas mudanças ocorram com cada vez mais velocidade.
Estamos em um novo momento, então, é fundamental se apossar disso o quanto antes. Como? Desenvolvendo certas competências que garantam não só um cultura organizacional menos burocrática – com mais agilidade e dinamismo -, como também a valorização de perfis cada vez mais diversificados dentro de uma equipe.
O que é algo excelente para a inovação e para a inclusão , que são peças importantes para saúde emocional dos colaboradores e para os resultados da organização.
A importância da liderança na estruturação de uma equipe plural
Uma equipe múltipla e plural é um verdadeiro celeiro de ideias arrojadas e um ambiente que contribui e encoraja a procura de soluções criativas. Esse entendimento já é algo consolidado. Mas, existe um desafio mais discreto, quase imperceptível, que é a imparcialidade na forma de liderar. E podemos listar algumas formas de conseguir isso:
- Gerenciar de maneira mais democrática e evitar o favoritismo;
- Saber identificar talentos de perfis múltiplos;
- Garantir o envolvimento, a confiança e a motivação do time.
Essas posturas são bem entendidas na teoria. Porém, na prática, isso acaba sendo um pouco mais desafiador. E é natural que isso ocorra.
Distanciamento emocional e liderança imparcial
O ambiente corporativo é composto por pessoas e, portanto, por emoções e é natural do ser humano criar afinidades, laços e identificações. Nessa hora, é importante identificar e lidar com certas emoções para garantir algo fundamental: o distanciamento necessário para ser imparcial.
Mas, como fazer isso na prática, no dia a dia?
Empatia
Bom, o primeiro ponto é essa tal de empatia! Mas o que é isso? A empatia muitas vezes é confundida como “se colocar no lugar do outro” e não é bem isso.
Empatia é bem mais do que se colocar no lugar do outro . Empatia é compreender sob a perspectiva do outro, sem julgamento.
É a tentativa de entender a necessidade do outro, porque por trás de todo comportamento existe uma necessidade . E é muito interessante quando um líder se dedica a entender qual a necessidade daquele colaborador naquele momento.
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Isso vai desde um feedback sobre determinado projeto, como saber a hora certa de fazer determinados apontamentos e elogios. Empatia é essencial para manter uma atitude imparcial e garantir um clima organizacional mais harmonioso e livre de possíveis injustiças.
Senso de justiça
Independentemente do nível de afinidade com cada funcionário, é fundamental desenvolver um senso de justiça apurado para saber liderar de forma assertiva.
E esse entendimento pode ser alcançado quando abrimos espaço para um certo distanciamento emocional. Na hora de tomar decisões com segurança, é fundamental não agir pautado pelas emoções ou opiniões pessoais. E sim observar com racionalidade o comportamento e desempenho dos colaboradores.
Claro que as opiniões pessoais vão continuar existindo, mas elas não podem anular os fatos. Na hora de repreender uma falha ou elogiar um bom resultado, também é preciso um certo tato – em ambos os casos.
É preciso estar atento e saber a hora de aconselhar e elogiar todos os colaboradores de maneira homogênea. Dessa forma, haverá maior confiança entre o líder e a equipe, gerando um ambiente mais saudável, produtivo e eficiente.
Autoconhecimento: o super poder de um líder
Por fim, vale ressaltar a importância do autoconhecimento e saber reconhecer os próprios comportamentos – e isso inclui seus pontos fortes e também os desafios. Isso gera um autocontrole maior na hora de liderar. Dessa forma, as relações profissionais serão muito mais justas e harmoniosas.
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