O artigo de hoje tem como objetivo fazer uma proposta sobre um ponto que é essencial quando se pensa em relacionamentos saudáveis: impor limites. Você sabe verbalizar quais são esses limites antes de “explodir”?
Uma coisa bastante comum, é que quando se fala sobre “impor limites” as pessoas costumam associar isso com discussão, brigas ou então um certo desgaste nas relações ou até com um rompimento definitivo. O que é um grande equívoco.
Na realidade é o oposto!
Delimitar seus limites, na verdade, é uma forma de cuidar das suas relações. Pensa assim: imagina a quantidade de desgaste emocional que poderíamos evitar se a gente normalizasse o velho e bom: “não quero”, “não posso”, “não vou” ou então isso não está de acordo com o meu propósito, com o meu objetivo ou com o que eu desejo pra mim.
É claro que cada um tem sua própria “tábua” de flexibilidade e isso costuma ir de acordo com a personalidade de cada um. O que para alguém pode parecer uma atitude invasiva, para outra pessoa pode ser visto como algo absolutamente normal.
Como impor limites sem precisar recorrer ao silêncio ou agressividade?
O ponto é que existem dois polos, duas formas de reações comuns quando alguém ultrapassa essa linha que chamamos de limite: o silêncio ou a agressividade.
Em qual dos polos você costuma ficar quanto ultrapassam os seus limites?
Bom, a boa notícia é que não precisa ser nenhuma coisa e nem outra. Nem o silêncio, nem a agressividade. Basta pensar o seguinte: “o óbvio, só é óbvio para olhos treinados”, ou seja, precisamos falar óbvio!
Essa atitude ajuda a evitar posturas agressivas, como também romper com relações que poderiam ser muito promissoras.
Muitas vezes, as pessoas esperam o dia em que o outro se dará conta (quase que magicamente) que algumas atitudes causam desconforto… Mas como o outro vai perceber isso sem que isso seja verbalizado?
Falar sobre os próprios limites não é uma atitude grosseira, ao contrário: é uma atitude que demonstra cuidado com as suas relações e com você mesmo.
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